sexta-feira, 2 de março de 2012

Tum e PAH.

    Havia aquele caminho, repleto de vida, tanta vida, aquelas cores e aquelas árvores, eram eucaliptos mas mesmo assim eram árvores. Contudo dentre essas árvores havia aqueles outros caminhos, muitas entradas e vielas, a beleza se fez dentre raios solares e a entrada da noite, era de se impressionar com aquilo tudo, porém tudo estava tão rápido. A nostalgia bateu, TUM, a alegria bateu, PAH, a tristeza tomou conta, e rodeou, rodeou, persistiu e aquelas entradas e vielas foram se fortalecendo como uma linha do tempo, cada uma delas com seu marco.
    Aquele ar, aquela música, aquela pessoa, aquele professor, aquele seu pai, aquela sua irmã, aquele seu cachorro, e aquele velho carro de banco rasgado passaram por cada uma daquelas entradas, mas passaram tão rápido, que escureceu de vez, e aqueles eucaliptos não mais se mostravam como caminhos.
    Os eucaliptos deram lugar ás luzes daquela velha cidade, cuja entrada dizia: Se entrar...não sairá! Mais adiante havia uma outra cidade, sem dizeres na entrada. E muito lá na frente havia uma casinha, com meia luz acesa, uma cadeira de balanço, uma janela quebrada e um pé de tomate na frente, pois é...lá fiquei.

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