segunda-feira, 28 de março de 2011

De Repente o primeiro

  O Rap é compromisso, disse o maestro do canão, não é viagem.
  Compromisso na rima, no verso
  O verso é singelo e as rimas são ricas
  Pra Vinicius é treta, para o Chico é complexo mas para o jair é natural, pro Adoniram
 ah...esse rasga
  O Rap é uma rajada de Palavras disse Brown, venenoso, tenebroso e cabuloso
  O repente é pra quem tenta, corre pela veia dos vividos e sofridos
  É crítico, é du bom...
  É bom ouvir, dificil fazer!
  Aquele lá do semáfaro sabe, pra você ver né
  O da praça também, o pedinte também
  Vida loka, basta ter, correria, perrengue, sereno adentro
  onde os loucos se ocupam e se normalizam
  De dia somos formais a noite Racionais
  Vida loka saboteia a noite sentado numa pedra de pedra
  O repente não tem hora de criação, ele acontece
  Uns dizem mano e sem maldade, mas não sabem o que tão dizendo
  O Rap é sobre a favela, mulher, família, religião e segregação
  mas também sobre o tempo TIC TAC ele passou
  De menos....ih subiu
  A tia do busão devia ouvir RZO
  O tio porteiro devia ouvir negro drama
  O fulano lá, ah...esse daí não ouve nem a batida no seu peito
  Peito vazioooooooooo
  O cara do bar vai de Mun - Ra
  É pesado.
  O Rap te da um tapa?
  Quem quer levar um tapa?
  Acorda, olha, ta tudo ai na sua cara
  Vai esperar? Hora que eles descerem o bicho pega
 
 

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